Mensagens

A mostrar mensagens com a etiqueta Justiça

Palavras...

Imagem
Este é o tempo para as palavras que ainda não tivemos coragem de dizer (Cardeal José Tolentino Mendonça).  Não tenhamos dúvidas: a única verdadeira imunidade de grupo , de que tanto se fala, é o amor, a justiça social, a construção de um mundo mais humano. Todas as outras imunidades de grupo  são precárias e só agravarão a crise. Este é momento de caminhar juntos, redescobrindo o significado concreto de palavras como nação, humanismo, vida comum, confiança.

Não Violência

Imagem
O Dia Internacional da Não Violência foi criado em homenagem a Mahatma Gandhi , que nasceu no dia 2 de outubro de 1869. Numa sociedade repleta de conflitos – entre as castas, os grupos religiosos, as etnias, ou simplesmente pobres e ricos –, não há espaço para a ideia da não violência pregada por Gandhi.  Sendo filho de uma alta casta hindu, Gandhi lutou contra a marginalização dos párias, empenhou-se para que as portas dos templos hinduístas lhes fossem abertas. Chamou a atenção de muitos indianos, que gozavam de educação britânica, para a vida miserável do povo, sobretudo das castas mais baixas.

A balada de Adam Henry

Imagem
O filme  A balada de Adam Henry , de  Richard Eyre, é um drama que estreou já em 2018.  Através da história de uma juíza confrontada com uma recusa de cuidados de saúde devido a motivos religiosos, o realizador questiona com inteligência o papel universal da justiça. A balada de Adam Henry  é, antes de tudo, o retrato de uma mulher que se identificou de tal modo com a sua vida profissional e as leis da sociedade que está encarregada de as aplicar, que deixou de existir enquanto mulher ou ser humano. Ela é juíza em todos os seus atos, até que os acontecimentos, e sobretudo a tenacidade de dois homens, a fazem vacilar e regressar a uma humanidade mais complexa e mais serena.  Richard Eyre pretende mostrar que  moral e a justiça nem sempre são compatíveis, a liberdade individual, a dignidade de cada pessoa e o papel atribuído pelo Estado ainda menos o são. Sem manipular o espetador para impor uma tese, sem designar culpados nem querer emocioná-lo a todo o custo, o cineasta apresenta