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Frases soltas de Fernando Pessoa

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  “… O nosso corpo e o nosso cérebro são totalmente governados pelas leis da Física, não há forma de as contornarmos. Nesse sentido, a liberdade que pensamos que temos, é uma ilusão…” “… Somos todos habitantes deste tempo, somos todos habitantes deste lugar. Só depois vamos todos para casa…”

Fernando Pessoa

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Fernando Pessoa / HETERÓNIMOS por José Maria das Neves Dias 13 de Junho 1888 – Às três e vinte da tarde, nasce em Lisboa, FERNANDO António Nogueira PESSO A «Ora neste último ano (1888) deu-se em Portugal o acontecimento mais importante da sua vida nacional desde as descobertas».  Fernando Pessoa (1888 – 1935) multiplicou-se, foi várias vidas, quis viver antes e depois do seu tempo, trocou espelhos, a cara, o corpo, a profissão e a identidade. Foi quase tudo, escondeu-se atrás de outros que quis ser, mostrou-se, também, para esquecer quem era.  A heteronímia é um conceito elaborado que não está ao alcance de qualquer um. Renascer e morrer antes e depois de si próprio é um exercício metafísico que desafia o tempo. Fazer-se passar por outro qualquer para acrescentar o que lhe falta, é, também uma espécie de embuste, dissimulado na grandeza do pensamento.  Fernando Pessoa, apesar de vida curta (47 anos), foi um não macróbio, mas mesmo assim, um campeão dos heterónimos da literatura portug

Dia Nacional do Mar

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O Dia Nacional do Mar  entrou em vigor a 16 de novembro de 1994, a partir da  Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar . Esta convenção foi muito importante porque estabeleceu o limite marítimo da Zona Económica Exclusiva e da Plataforma Continental. Tradicionalmente, Portugal é um país ligado ao mar, sendo reconhecido como o país dos Descobrimentos Marítimos. O tema do mar faz parte da literatura portuguesa. Desde o século XVI que o mar é referido por historiadores e poetas. O cronista Garcia da Orta , filósofo e cientista,   passou algum tempo na Índia e escreveu , em 1563,  o livro Colóquios dos Simples e Drogas da Índia . Duarte Pacheco Pereira ,  Militar e cosmógrafo,  também estudou a Índia e escreveu Esmeraldo de sito orbis , um livro de mapas e de estampas. Jerónimo Corte Real  escreveu o livro O Segundo Cerco de Diu , em 1574, sobre as batalhas. Damião de Góis viajou por toda a Europa, conheceu Erasmo de Roterdão, e escreveu a Crónica do Felicíssimo R

O Outono

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O Outono de Vivaldi No Ciclo Eterno                                         No ciclo eterno das mudáveis coisas                                     Novo inverno após novo outono volve                                   À diferente terra                                     Com a mesma maneira.                           Porém a mim nem me acha diferente                                     Nem diferente deixa-me, fechado                                         Na clausura maligna                                         Da índole indecisa.                                         Presa da pálida fatalidade                                         De não mudar-me, me infiel renovo                                         Aos propósitos mudos                                         Morituros e infindos.                                             Fernando Pessoa / Ricardo Reis Ruínas Se é sempre Outono o rir das primaveras,