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Eça de Queirós - Autor de Outubro

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Em OUTUBRO, a Biblioteca Escolar destaca o escritor português Eça de Queirós . Nasceu em 1845 e morreu em 1900. Natural da Póvoa do Varzim, pertencia à burguesia. Estudou Direito Na Universidade de Coimbra. Participou nos movimentos estudantis e literários dirigidos por Antero de Quental e Teófilo Braga . Iniciou a sua carreira de romancista sob a dupla influência da teoria da arte realista e da crítica proudhoniana da sociedade burguesa. Na literatura, Eça recusa a arte pela arte . Reage contra o Romantismo, expressão do sentimento, e promove o Realismo, expressão do caráter. Torna-se um crítico do homem, condenando aspetos negativos da sociedade portuguesa. Para Eça, a família apresenta o defeito da ausência completa de vida social nas mulheres, devido a uma educação que se baseia na literatura romântica. A política reduz-se a uma intriga de indivíduos ignorantes e eticamente medíocres. Eça de Queirós insiste nos problemas propriamente culturais, como a literatura e a educaçã

Ementas Queirosianas

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[…] "E pousou sobre a mesa uma travessa a transbordar de arroz com favas. Que desconsolo! Jacinto, em Paris, sempre abominara favas! … Tentou todavia uma garfada tímida – e de novo aqueles seus olhos, que pessimismo enevoara, luziram, procurando os meus. Outra larga garfada, concentrada, com uma lentidão de frade que se regala. Depois um brado: – óptimo!… Ah, destas favas, sim! Oh que fava! Que delícia!"  […] Eça de Queiroz,  in A Cidade e as Serras Neste contexto do Dia Mundial da Alimentação, a Biblioteca Escolar promoveu a exposição e leitura de algumas obras de Eça de Queirós .

HOJE - Literatura e Alimentação

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Procura na Biblioteca e encontra este livro: Em   A Cidade e as Serras   de Eça de Queirós, onde encontramos aquele que é talvez o mais célebre texto da nossa literatura respeitante à alimentação, e, em especial, à valorização de usos e produtos regionais. Jacinto, o português convertido à civilização parisiense, e que já não a pode dispensar, viaja para Portugal a contragosto para uma vilegiatura na sua quinta de Tormes, cujo desconforto receia, e, no termo de acidentada viagem, derreado e esfomeado, depara com o seguinte jantar: Uma formidável moça, de enormes peitos que lhe tremiam dentro das ramagens do lenço cruzado, ainda suada e esbraseada do calor da lareira, entrou esmagando o soalho, com uma terrina a fumegar. E o Melchior, que seguia erguendo a infusa do vinho, esperava que suas Incelências lhe perdoassem porque faltara tempo para o caldinho apurar... Jacinto ocupou a sede ancestral – e, durante momentos (de esgazeada ansiedade para o caseiro excelente), esfregou ener