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Poema ao OUTONO

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Quando, Lídia, vier o nosso outono com o inverno que há nele, reservemos um pensamento, não para a futura primavera, que é de outrem, nem para o estio, de quem somos mortos, senão para o que fica do que passa o amarelo atual que as folhas vivem e as formas diferentes.  - in Odes ,   Fernando Pessoa (Ricardo Reis) -
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Começou hoje o OUTONO . O equinócio de outono é a designação que a Astronomia atribui ao fenómeno natural que assinala o final do verão e a chegada da nova estação. É o instante preciso em que o Sol cruza o plano do equador celeste, que acontece em setembro, no hemisfério norte, e em março, no hemisfério sul. O termo  equinócio deriva do latim pela composição de duas palavras: aequus e nox que significam, respetivamente,     igual  e noite .   Durante os equinócios, os dias e as noites, com aproximadamente 12 horas, têm a mesma duração.

Outono

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No hemisfério norte, onde se situa Portugal, o OUTONO começou em 22 de setembro de 2017 e prolonga-se até 21 de dezembro de 2017. O início do outono é também conhecido como equinócio do outono . A palavra equinócio deriva do latim  aequinoctium ,  composto pelas palavras aequus  (igual) e nox  (noite) porque nesta altura os dias e as noites, com aproximadamente 12 horas, têm a mesma duração, são iguais. OUTONO por Miguel Torga Tarde pintada Por não sei que pintor. Nunca vi tanta cor Tão colorida! Se é de morte ou de vida, Não é comigo. Eu, simplesmente, digo Que há fantasia Neste dia, Que o mundo me parece Vestido por ciganas adivinhas, E que gosto de o ver, e me apetece Ter folhas, como as vinhas. Canção do OUTONO por Cecília Meireles Tenho fases, como a lua Fases de andar escondida, fases de vir para a rua... Perdição da minha vida! Perdição da vida minha! Tenho fases de ser tua, tenho outras de ser sozinha. Fases que vã

pelo OUTONO...

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    Chegou o OUTONO à Biblioteca ...

O Outono

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O Outono de Vivaldi No Ciclo Eterno                                         No ciclo eterno das mudáveis coisas                                     Novo inverno após novo outono volve                                   À diferente terra                                     Com a mesma maneira.                           Porém a mim nem me acha diferente                                     Nem diferente deixa-me, fechado                                         Na clausura maligna                                         Da índole indecisa.                                         Presa da pálida fatalidade                                         De não mudar-me, me infiel renovo                                         Aos propósitos mudos                                         Morituros e infindos.                                             Fernando Pessoa / Ricardo Reis Ruínas Se é sempre Outono o rir das primaveras,