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Baudelaire

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Charles-Pierre BAUDELAIRE nasceu em França, em 1821 e morreu em 1867. Foi um poeta boémio e crítico de arte. É considerado um dos precursores do simbolismo e reconhecido internacionalmente como o fundador da tradição moderna em poesia.  Foi um crítico heterodoxo e cultor de paraísos artificiais. Frequentando os jardins, os boulevards e cafés, Baudelaire tem sido visto como um flâneur que procurava captar o ar do seu tempo e da sua cidade. Baudelaire gostava da solidão mas gostava de a sentir no meio da multidão.

Nobel da LITERATURA

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  Louise GLUCK, foi distinguida com o Nobel da Literatura. Trata-se de uma poeta, professora universitária e ensaísta americana. Pouco traduzida em Portugal. Recusa-se a recusar um confinamento ideológico.

Dia Mundial da Poesia e COVID-19

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O professor José Carlos Teixeira enviou-nos este texto e imagem a propósito do Dia Mundial da Poesia (21 MARÇO) e no contexto da pandemia que todos vivemos: ACRÓSTICO C onhecimento metafísico e misterioso do fenómeno O casiona inquietude, cansaço e amolecimento R esultando descrença, angústia e opróbrio. O meio-sono em que se vive engana o conhecimento… N ão-consciente, afligem-me as rabanadas de vento A ssociadas ao mau tempo e aos maus tempos… V isões de um indefinido futuro, atormentam e I nvisíveis malfeitores desorientam e apoquentam: R efluxo de um inferno, ou castigo divino? Ú ltima esperança no que perdido está, é o caminho? S ubitamente tudo é nada, tudo é desgraça — vírus assassino! H á horas em que o mundo resolve girar ao contrário! I nfelizmente, um silêncio sepulcral, dorido e (ir)real F az-nos acordar para um mundo escaqueirado E estupidamente esventrado… N a desgraça, é enterrar os mortos e cuidar dos vivos. D esacompanhad

Dia Nacional da Cultura Científica

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  O professor  José Carlos Teixeira , Engenheiro Químico, do Agrupamento de Escolas de Penela, declamou nas suas aulas um texto de  António Gedeão :  Poema das Folhas Secas de Plátano . Esta iniciativa serviu para lembrar o   Dia Nacional da Cultura Científica , criado em 1996, em Portugal, pelo antigo Ministro da Ciência e Tecnologia, José Mariano Gago. Foi escolhido o  24 de novembro  para a sua celebração pois foi neste dia (em 1906) que nasceu Rómulo de Carvalho , o professor de Física e Química responsável pela promoção do ensino de ciência e da cultura científica em Portugal. Rómulo de Carvalho foi também poeta, sob o pseudónimo de António Gedeão. O professor José Carlos Teixeira , Engenheiro Químico, do Agrupamento de Escolas de Penela, declamou nas suas aulas um texto de  António Gedeão :  Poema das Folhas Secas de Plátano .   Poema das Folhas Secas de Plátano As folhas dos plátanos desprendem-se e lançam-se na aventura do espaço, e os olhos de uma pobre cria

José Mário Branco

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Eu Vim de Longe José Mário Branco Quando o avião aqui chegou Quando o mês de maio começou Eu olhei para ti Então entendi Foi um sonho mau que já passou Foi um mau bocado que acabou Tinha esta viola numa mão Uma flor vermelha na outra mão Tinha um grande amor Marcado pela dor E quando a fronteira me abraçou Foi esta bagagem que encontrou Eu vim de longe De muito longe O que eu andei pra aqui chegar Eu vou pra longe Pra muito longe Onde nos vamos encontrar Com o que temos pra nos dar E então olhei à minha volta Vi tanta esperança andar à solta Que não hesitei E os hinos cantei Foram feitos do meu coração Feitos de alegria e de paixão Quando a nossa festa se estragou E o mês de Novembro se vingou Eu olhei pra ti E então entendi Foi um sonho lindo que acabou Houve aqui alguém que se enganou Tinha esta viola numa mão Coisas começadas noutra mão Tinha um grande amor Marcado pela dor E quando a esp

Centenário de Sophia Andresen

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Poesia e Transcendência é o tema do  Colóquio terá lugar no Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa, nos dias 8 e 9 de novembro de 2019, no contexto do centenário do nascimento de  Sophia de Mello Breyner Andresen   As matérias em estudo serão:  - linguagem poética e linguagem teológica: continuidades e descontinuidades;  - linguagem poética e linguagem mística: inter[con]textualidades;  - linguagem poética e sagrado: aproximações estético-fenomenológicas.

Poema ao OUTONO

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Quando, Lídia, vier o nosso outono com o inverno que há nele, reservemos um pensamento, não para a futura primavera, que é de outrem, nem para o estio, de quem somos mortos, senão para o que fica do que passa o amarelo atual que as folhas vivem e as formas diferentes.  - in Odes ,   Fernando Pessoa (Ricardo Reis) -

Fogo no Canavial

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Comemora-se hoje o nascimento de um dos melhores poetas de Língua Portuguesa. Trata-se do poeta brasileiro  João Cabral de Melo Neto , quetambém foi embaixador e cônsul. Nasceu em 1920 e morreu em 1999. O Fogo no Canavial A imagem mais viva do inferno.  Eis o fogo em todos seus vícios:    eis a ópera, o ódio, o energúmeno,    a voz rouca de fera em cio.  E contagioso, como outrora    foi, e hoje não é mais, o inferno:    ele se catapulta, exporta,    em brulotes de curso aéreo,  em petardos que se disparam    sem pontaria, intransitivos;    mas que queimada a palha dormem,    bêbados, curtindo seu litro.  (O inferno foi fogo de vista,    ou de palha, queimou as saias:    deixou nua a perna da cana,    despiu-a, mas sem deflorá-la).  João Cabral de Melo Neto  in A Escola das Facas

Passamos pelas coisas

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PASSAMOS PELAS COISAS SEM AS VER Passamos pelas coisas sem as ver,  gastos, como animais envelhecidos:  se alguém chama por nós não respondemos,  se alguém nos pede amor não estremecemos,  como frutos de sombra sem sabor,  vamos caindo ao chão, apodrecidos. Eugénio de Andrade

Poesia para hoje...

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Na perspetiva de  José Carlos Teixeira ,  a confusão entre o eu lírico e o autor, elementos diversos na poesia, pode comprometer o entendimento dos textos poéticos.  Quando lemos um poema percebemos a manifestação de um eu literário , aquela voz, aquela personagem presente nos versos, que não é necessariamente o autor real do poema.  É preciso compreender a diferença entre o poeta e o eu lírico. Não devemos confundir a pessoa real com a entidade fictícia. Claro que o poema não está isento da subjetividade de seu criador, mas no momento da escrita uma nova entidade nasce, desprendida da lógica e da compreensão de si mesmo, factores que nunca abandonam quem escreve os versos (autor/poeta). José Carlos Teixeira , licenciado em Engenharia Química e professor, no dia 19 MAIO, no Café Santa Cruz (antiga Igreja de S. João da Cruz), apresentou SOU-ME , mais um livro de poesia. Na mesa de apresentação , da esquerda para a direita, pode ver-se a editora da Alfarroba, o autor José Car

Dia da Mãe

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O Dia da Mãe  celebra-se no 1º domingo do mês de maio. Em Portugal, o Dia da Mãe era a 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição, padroeira de Portugal. Passou a ser celebrado no 1º domingo de maio, em homenagem à Virgem Maria, Mãe de Cristo, que se celebra durante o mês de maio. Uma sociedade sem as mãe seria uma sociedade desumana porque a mãe tem sempre presente, mesmo nos piores momentos, a ternura, a dedicação, a força moral.  o primeiro amor que toda a pessoa experimenta é o dos pais mas é sobretudo no sorriso materno que a criança encontra a primeira e feliz mensagem de acolhimento. MÃE Pressinto os teus passos Na solidão que me envolve. Travo a respiração, Preparo os abraços E pára-me o coração. Tudo se dissolve. Aquilo que eu vejo, É apenas o meu desejo Que não vejo aproximar. E neste silêncio profundo Quero andar e não consigo. Pólos do mesmo íman Só se conhecem, partindo. Acordo deste marasmo De vida e, Procuro-te no silêncio,

Poesia - Planeta Terra

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PLANETA TERRA Formada há 4,56 biliões de anos [(Big-Bang), para os evolucionistas E entre 6 a10 mil para os criacionistas (Deus)] É o planeta dos meus planos. Tem forma arredondada, Mas devido ao seu movimento, Nos polos é achatada. Constituída por 5 continentes: (América, Europa, África, Ásia, Oceânia e Antártida); 5 Oceanos (: Pacífico, Atlântico, Glacial Ártico Índico e Glacial Antártico). Tem muitas linhas imaginárias: Paralelos e Meridianos… Os Trópicos de Câncer e de Capricórnio: os principais Mais a linha do Equador e o Meridiano de Greenwich Dividem ao meio: uns horizontais, outros verticais. Realiza o movimento de rotação Em torno do seu próprio eixo e dura quase 24 h E, em volta do Sol, o movimento de translação Demorando 365 dias e 6 horas mais. O seu eixo tem uma inclinação de 23,4 º E é responsável pelas variações sazonais. É o terceiro planeta do Sistema Solar O mais denso, e o quinto maior… É o maior dos planetas Tel

Dia do Beijo

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O Beijo ,   quadro do pintor austríaco  Gustav Klimt (1862-1918). Um óleo e folha de ouro sobre tela. BEIJO Secos e molhados, Dados, merecidos ou roubados, Rápidos e apaixonados, Um beijo pode exprimir tudo O que vai no coração: Tristeza, raiva ou ternura, O amor, o desamor ou a paixão. O que se sente em dado momento Podendo ainda ser: Solidariedade ou compaixão, Próprio para selar o acontecer, O prazer, o respeito e a ilusão. Há ainda a confiança, A surpresa e o receio… Um beijo pode ser a esperança, Agradecimento, retribuição e enleio. No início é cumprimento, No final pode ser saudade… É amor, é entrega e é desejo. É um selo na intimidade, É chama apagada com um beijo. É ausência, é vida! Incendeia o que fica ou resiste, O que vai, o que vem e o que insiste; O que tudo diz e o que fica por dizer… Há o beijo de aprendiz (Ah, o beijo de aprendiz!) E o da sede de beber. Ah! O beijo! Fica tanto por dizer! Tudo, o feito e o por fazer Na chegada e na

...na chuva

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Mia Couto é um escritor e biólogo moçambicano. É um livro de poesia  que tem muito de autobiográfico.

Livro

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No contexto do Dia Mundial da Água , A menina Gotinha de Água , de Papiano Carlos, é a história de uma gotinha de água e do percurso que realiza ao longo da sua vida. A gotinha vive no mar juntamente com as suas irmãs gotinhas e com elas faz grandes viagens, sofrendo sempre várias transformações. A gotinha transforma-se em chuva, em fonte, em ribeiro, em rio, regressando depois a casa. É o ciclo da água relatado de uma forma poética e didática. Um livro proposto pelo Plano Nacional de Leitura - LER+ . Papiano Carlos foi um escritor português, nascido em Moçambique. Escreveu obras didáticas em forma poética. Estudou Engenharia Eletrotécnica, Engenharia Mecânica e Ciências Geofísicas na Universidade do Porto. Como militante do PCP, foi um ativista contra o regime de Salazar.

Dia para a Poesia

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No contexto do Dia Mundial da Poesia , a Biblioteca Escolar Salvador Dias Arnaut , apresenta uma exposição sobre Ary dos Santos  (1937-1984), poeta e declamador português. Escreveu os poemas de 4 canções vencedoras do Festival RTP da Canção e apresentadas no Festival Eurovisão da Canção: Desfolhada Portuguesa (1969), com interpretação de Simone de Oliveira, Menina do Alto da Serra (1971), interpretada por Tonicha, Tourada (1973), interpretada por Fernando Tordo e Portugal no Coração (1977), interpretada pelo grupo Os Amigos.    

Sem um Filho te Apagarás no Poente

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Sem um Filho te Apagarás no Poente A luz real ergueu-se a oriente com a coroa de fogo na cabeça: e o nosso olhar, vassalo obediente, ajoelha ante a visão que recomeça. Enquanto sobe, Sua Majestade, a colina do céu a passos de oiro, adoramos-lhe a adulta mocidade que fulge com as chamas dum tesoiro. Mas quando o carro fatigado alcança o cume e se despenha pela tarde, desviamos os olhos já sem esperança: no crepúsculo estéril nada arde. Assim tu, meio dia ainda ardente, sem um filho te apagarás no poente. William Shakespeare (séc XVI-XVII)

Grandes Textos da Humanidade

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A Ilíada A Ilíada é um poema épico de Homero , poeta grego do século VIII aC. Nesta obra, descreve-se a Guerra de Tróia (entre gregos e troianos) em vinte cantos. Na Ilíada, Homero conta o penúltimo ano desta guerra, que durou dez anos. Depois de sequestrarem a princesa grega Helena, os troianos são atacados pelos gregos. Depois de vários anos de luta, os gregos conseguem vencer, oferecendo aos troianos um enorme cavalo de madeira ( Cavalo de Tróia ). Dentro do cavalo havia centenas de soldados gregos que, durante a noite, saíram do interior do cavalo e atacaram a cidade inimiga. Este episódio do cavalo de Troia não aparece na Ilíada, mas na Odisseia (outro poema de Homero), quando o herói Ulisses recorda os acontecimentos passados.. Esta obra é um relato histórico sobre a cultura, o comportamento e a vida cotidiana dos gregos antigos. Aquiles, Heitor, Ulisses e Agaménon são as principais personagens deste poema.

Grandes Textos da Humanidade

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A Epopeia de Gilgamesh Toda a cultura se baseia numa memória, numa genealogia. os textos escritos ou orais têm um lugar particular na transmissão de religiões, de saberes, de artes. estes textos apresentam-nos problemáticas existenciais que estão presentes no nosso inconsciente. A Epopeia de Gilgamesh , composta em doze cantos com cerca de 300 versos cada um, é provavelmente o mais antigo texto literário escrito pelo homem.  Foi escrito em sumério, por volta do III milénio aC.  A Epopeia de Gilgamesh  foi escrita em cuneiforme, em placas de argila. Estes blocos de argila foram encontrados na Mesopotâmia, em 1890, altura em que foi decifrada. Gilgamesh , que significa o velho que rejuvenesce , foi rei da Suméria  (atual território do Iraque) por volta de 2700 aC.   Segundo a lenda,  Gilgamesh  tinha dois terços de origem divina, dado que era filho da deusa Ninsun e do sacerdote Lugalbanda. Distinguiu-se dos demais chefes das cidades da Suméria pela coragem e s