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José Saramago - Autor de Novembro

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No momento da celebração dos 20 Anos de atribuição do Prémio Nobel de Literatura a José Saramago, é publicado o  Último Caderno de Lanzarote . Trata-se de uma obra inédita  do escritor, o sexto e último volume dos seus diários.   Nasci numa família de camponeses sem terra, em Azinhaga, uma pequena povoação situada na província do Ribatejo, na margem direita do rio Almonda, a uns cem quilómetros a nordeste de Lisboa. Meus pais chamavam-se José de Sousa e Maria da Piedade. José de Sousa teria sido também o meu nome se o funcionário do Registo Civil, por sua própria iniciativa, não lhe tivesse acrescentado a alcunha por que a família de meu pai era conhecida na aldeia: Saramago. (Cabe esclarecer que saramago é uma planta herbácea espontânea, cujas folhas, naqueles tempos, em épocas de carência, serviam como alimento na cozinha dos pobres). Só aos sete anos, quando tive de apresentar na escola primária um documento de identificação, é que se veio a saber que o meu nome completo er

Olaudah Equiano

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Celebram-se, hoje, 272 anos do nascimento do escravo  Olaudah Equiano . Olaudah Equiano  foi um escravo que nasceu em 1745.   Olaudah Equiano  ou Gustavus Vassa . Esta dupla identidade de Gustavus é ponto determinante para entender todos aqueles que forjaram as suas identidades no convés dos barcos no Atlântico. Ora é o Africano Olaudah Equiano, ora o europeu Gustavus Vassa, servindo-se de um ou outro para sobreviver da melhor maneira possível.  Raptado por traficantes de escravos na Nigéria, comprou a sua própria liberdade e desempenhou um papel importante no movimento abolicionista inglês. A sua autobiografia, , contribuiu para a criação do Ato contra o Comércio de Escravos de 1807 que aboliu o comércio de escravos no Império Britânico. Vendido a diversos donos africanos, acabou por chegar à costa da Guiné, onde foi vendido a um barco de traficantes brancos e enviado para a América. Passa a trabalhar como marinheiro. É vendido ao Tenente Henry Pascal da armada britânica

nas bancas...

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Já nas bancas, mais um livro do do norueguês Karl Ove Knausgård – Dança no Escuro . Procura responder responder às perguntas Quem somos quando não sabemos quem somos? Quem somos quando não nos lembramos de que existimos . Trata-se de um homem procura sentido para a sua experiência de vida através do poder introspectivo trazido pela escrita. in Público