São Martinho

São Martinho nasceu na Hungria, no ano 316. Era filho de um soldado romano. O seu nome foi-lhe dado em homenagem a Marte, o Deus da Guerra e protetor dos soldados. A família na qual nasceu não era de religião cristã. começou a frequentar uma Igreja cristã, ainda criança, sendo instruído na doutrina cristã. Ao atingir a adolescência, aos 15 anos de idade o seu pai alistou-o na cavalaria do exército imperial contra a própria vontade de Martinho. Mas se o intuito do pai era afasta-lo da Igreja, o resultado foi inverso, pois Martinho, continuava praticando os ensinamentos cristãos, principalmente a caridade. 
Depois, foi destinado a prestar serviço na Gália, (atual França), no entanto, apesar de ser soldado da cavalaria do exército romano, nunca abandonou a doutrina cristã. Foi nessa época que ocorreu o famoso episódio do manto, que poderá ter ocorrido no ano de 337. 
Um dia um mendigo, cheio de frio, pediu-lhe esmola e, como não tinha, Martinho cortou o seu próprio manto com a espada, dando metade ao pedinte. Contam os relatos escritos que, durante a noite, o próprio Jesus lhe apareceu em sonho, usando o pedaço de manta que dera ao mendigo e agradeceu a Martinho por tê-lo aquecido no frio. Nessa noite, ele decidiu que deixaria a vida militar para se dedicar à religião. Com vinte e dois anos foi batizado, provavelmente por Santo Hilário, bispo da atual cidade de Poitiers.
Venerado como São Martinho de Tours, tornou-se o primeiro santo não mártir a receber culto oficial da Igreja e tornou-se um dos santos mais populares da Europa medieval.
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Quatro mil igrejas são dedicadas a ele na França, e o seu consta em milhares de localidades, povoados e vilas; como em toda a Europa, nas Américas, enfim, em muitos países do mundo. É em Tours, na França, que está o Santuário e Basílica de São Martinho que parte das suas relíquias dentro do braço erguido de uma enorme estátua, que o representa a abençoar.
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Referindo-se a São Martinho, o Papa Bento XVI disse: O gesto caritativo de São Martinho insere-se na lógica que levou a Jesus a multiplicar os pães para as multidões famintas, mas sobretudo a dar-se a si mesmo como alimento para a humanidade na Eucaristia. (...) Com esta lógica de compartilhar se expressa de modo autêntico o amor ao próximo. (Alocução do Ângelus, de 11 NOV 2007).
São Martinho, bispo

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