Educação Cívica - ECUMENISMO

No dia 27 MAR 2017, as turmas do 6º ano, visitaram o Templo Ecuménico Universalista de Miranda do Corvo. A visita foi organizada pela professora Filomena Pascoal, com acompanhamento dos professores Gabriel Marques e Carlos Freitas. 
O Templo tem forma de pirâmide, para homenagear o Antigo Egito. Nas fachadas tem incrustados símbolos das religiões monoteístas e nos espaços interior e exterior simbologia alusiva a 15 religiões. O Templo Ecuménico Universalista, inaugurado em 11 SET 2016, apela à tolerância religiosa e à desconstrução de preconceitos.Pretende ser um monumento de homenagem às vítimas do fundamentalismo, a todas as pessoas que ao longo de séculos morreram devido ao fundamentalismo religioso. A ideia deste projeto deve-se a Jaime Ramos, presidente da Fundação para a Assistência e Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP), instituição de solidariedade social laica, com sede em Miranda do Corvo. Foi a primeira instituição fora de Lisboa a acolher refugiados.
a pirâmide tem 13,4 metros de altura, como o Templo de Salomão, construído no século IX aC, em Jerusalém.  O Templo situa-se no topo do Parque Biológico da Serra da Lousã, no distrito de Coimbra.
No seu interior, abriga um Observatório de Religiões que apresenta o Cristianismo, Islamismo, Judaísmo, Hinduísmo, Xintoísmo, Jainismo, Budismo, Confucionismo, Taoismo, Sikhismo, Zoroastrismo, Fé Bahaí e a religião dos Orixás. O objetivo não é misturar as religiões todas mas valorizá-las.
Os conteúdos informativos, disponibilizados pelo Observatório, foram elaborados pelo Departamento de Ciência das Religiões da Universidade Lusófona.
Com o mesmo destaque que é dado a cada uma das religiões, o Templo tem também um espaço dedicado ao Ateísmo. Os ateus são convidados a participar neste diálogo entre religiões.
No exterior do Templo, um espaço retangular com pavimento em xadrez, e que remete para o típico chão dos templos maçónicos, constitui uma espécie de Pátio dos Gentios, numa resposta às palavras do Papa Bento XVI — que apelou ao diálogo interreligioso, aberto a ateus e agnósticos.
Ainda no espaço exterior, um cubo em pedra com uma bola também de pedra a girar sobre água remete para o positivismo científico de Galileu Galilei, julgado e condenado pela Inquisição há precisamente 400 anos, por defender que a Terra se movia em redor do sol. No cubo, pode ler-se a célebre frase que Galileu terá proferido à saída do tribunal do Santo Ofício: Contudo ela move-se.
Ao longo do percurso, sucedem-se símbolos taoistas, a imagem de Buda, um altar hindu, a Mesa da Igualdade dos shiks (que também pode ser a mesa da Última Ceia de Cristo ou a Távola Redonda, da tradição bretã), referências ao mundo politeista e aos fenómenos indígenas.
Nas fachadas do Templo, estão impressos símbolos das religiões monoteístas abraâmicas: na face orientada para sudeste o crescente do Islamismo e uma pedra negra que lembra a Caaba e define a direção de Meca; para sudoeste, a estrela de David, símbolo do Judaísmo; e na parede voltada para noroeste a cruz, símbolo do Cristianismo
Junto ao Templo, a bandeira portuguesa está hasteada a 15,24 metros de altura, a altura da Caaba muçulmana, numa homenagem à religião que chegou a ser maioritária em Portugal.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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