Dia Nacional do Mar

O Dia Nacional do Mar entrou em vigor a 16 de novembro de 1994, a partir da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. Esta convenção foi muito importante porque estabeleceu o limite marítimo da Zona Económica Exclusiva e da Plataforma Continental. Tradicionalmente, Portugal é um país ligado ao mar, sendo reconhecido como o país dos Descobrimentos Marítimos.
O tema do mar faz parte da literatura portuguesa. Desde o século XVI que o mar é referido por historiadores e poetas.
O cronista Garcia da Orta, filósofo e cientista, passou algum tempo na Índia e escreveu, em 1563, o livro Colóquios dos Simples e Drogas da Índia.
Duarte Pacheco PereiraMilitar e cosmógrafo, também estudou a Índia e escreveu Esmeraldo de sito orbis, um livro de mapas e de estampas.
Jerónimo Corte Real escreveu o livro O Segundo Cerco de Diu, em 1574, sobre as batalhas.
Damião de Góis viajou por toda a Europa, conheceu Erasmo de Roterdão, e escreveu a Crónica do Felicíssimo Rei Dom Manuel.
Fernão Mendes Pinto depois de muitos anos no Oriente, escreveu a obra Peregrinação, onde conta o que se passou nesse período.
Os Lusíadas de Luís de Camões fazem a glorificação do povo português.
Gil Vicente escreveu O Auto da Índia, onde critica a ambição dos navegadores e os naufrágios que, por vezes, aconteciam.
Fernando Pessoa usa a temática do mar nas suas poesias. A obra Mensagem é uma epopeia lírica.

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