Clube Europeu

Deputado Luís Monteiro e Professor Domingos Oliveira
No âmbito do programa Parlamento dos Jovens, uma iniciativa da Assembleia da República, dirigida aos alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, a nossa Escola teve a honra de receber, no dia 14 de janeiro, Luís Monteiro, deputado de Vila Nova de Gaia, eleito pelo círculo eleitoral do Porto. A sessão, dinamizada pelo coordenador do projeto, decorreu na biblioteca e contou com um público vasto, constituído por alunos, professores e assistentes operacionais. Estiveram, ainda, presentes Sílvia Vieira, presidente do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de Infante D. Pedro, e Rafael Baptista, vereador da Educação da Câmara Municipal de Penela.
 
De uma forma muito sintética, o coordenador do Parlamento dos Jovens começou por elucidar os presentes sobre os objetivos do programa, as participações da Escola Infante D. Pedro, nos últimos quatro anos letivos (com a presença dos deputados Maurício Marques, Fátima Ramos, José Manuel Pureza, Ana Mesquita e Ana Oliveira), bem como sobre o desenrolar das ações relativas à primeira fase do PJ deste ano, cujo tema é “Violência doméstica e no namoro: da sensibilização à ação!” (Constituição da Comissão Eleitoral Escolar, Constituição de listas, Campanha eleitoral, Debates, Eleições para deputados à Sessão Escolar e Realização da Sessão Escolar). 
De seguida, o deputado Luís Monteiro debruçou-se sobre os atos de violência física, sexual, psicológica ou económica que ocorrem no seio da família ou do lar ou entre os atuais ou ex-cônjuges ou parceiros, quer o infrator partilhe ou tenha partilhado, ou não, o mesmo domicílio que a vítima. Assentou no pressuposto de que a violência doméstica e no namoro é baseada no género e que a vítima é maioritariamente do sexo feminino e o agressor do sexo masculino, por historicamente as mulheres terem sido mantidas numa posição de subordinação em relação aos homens. Assim, referindo ser indiscutível que se trata de um flagelo que vitimiza sobretudo mulheres, por razões históricas e culturais, considerou, também, que a violência doméstica atravessa todas as culturas, sociedades e classes sociais. Frisou, ainda, que estas situações têm lugar, sobretudo, em relações de intimidade (entre cônjuges ou ex-cônjuges e análogos e entre namorados). A sessão terminou com o deputado a responder às questões da plateia, que se revelou particularmente interventiva atenta e interessada. O professor organizador considera que este debate de ideias foi francamente positivo, permitindo alargar os horizontes culturais dos intervenientes.
Domingos Oliveira

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