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...assim se comemorou o Dia da Alimentação...

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Em tempo real...em direto...na Biblioteca, procedeu-se à confeção de Pão e de Queijo que, de seguida, foi distribuído pela comunidade escolar...

MÚSICA, DANÇA e ALIMENTAÇÃO

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Na música e na dança, a alimentação também tem um lugar central. Nas festas populares e nos arraiais, onde se festeja algum santo ou o sucesso das colheitas, da pesca e da caça, muitas são as obras musicais populares que as animam: MILHO VERDE José Afonso Milho verde, milho verde Milho verde maçaroca À sombra do milho verde Namorei uma cachopa Milho verde, milho verde Milho verde miudinho À sombra do milho verde Namorei um rapazinho Milho verde, milho verde Milho verde folha larga À sombra do milho verde Namorei uma casada Mondadeiras do meu milho Mondai o meu milho bem Não olhais para o caminho Que a merenda já lá vem.

PROVÉRBIOS e ALIMENTAÇÃO

A sabedoria popular, apresentada nos provérbios , revela-nos o conhecimento do povo sobre a importância da alimentação : - Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão. - Ter mais olhos do que barriga. - Quem não trabuca, não manduca. - Pela boca morre o peixe. - Não há fome que não dê em fartura. - Grão a grão enche a galinha o papo. - Deus dá nozes a quem não tem dentes.

a ALIMENTAÇÃO na LITERATURA

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A Lenda das Rosas Na Idade Média , encontramos milagres nas lendas biográficas de quase todos os santos. O aparecimento milagroso de alimentos, em períodos de fome, surge ligado à sua ação solidária para com as vítimas da miséria. A Rainha Santa Isabel , mulher do rei D. Dinis, ficou conhecida pela sua bondade para com os mais necessitados, a quem distribuía alimentos. A Lenda do Milagre das Rosas , conta-nos que a rainha Isabel, saiu do Castelo do Sabugal numa manhã de Inverno para distribuir pães aos mais desfavorecidos. Ao sair, deparou-se com D. Dinis I, que lhe inquiriu onde ia e o que levava no regaço. Tendo a rainha Isabel respondido: São rosas, Senhor! O rei D. Dinis I, muito desconfiado, retorquiu: Rosas, em Janeiro? Quando então a rainha Isabel, expôs o que levava em seu vestido e ali surgiram rosas, ao invés dos pães que ocultara. A época exata do aparecimento desta lenda na tradição portuguesa não está determinada; e segundo historiadores este é apenas um dos mu

a ALIMENTAÇÃO na Arte

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A história da humanidade cruza-se com a história da alimentação . A necessidade de consumir bens alimentares para assegurar a sobrevivência do ser humano e a constatação da existência de períodos cíclicos de fome, levaram os seres humanos a expressar de diversas formas de arte a sua admiração pela natureza, quando esta lhes era favorável, em períodos abastados, e a manifestar a sua angústia, em épocas marcadas pela fome. O Banquete  de Pieter Brueghel A pintura fornece-nos elementos relevantes para a compreensão do modo de vida de cada época e para o conhecimento dos contextos que se relacionam com o momento em que a obra foi produzida. Os Brueghel , família flamenga composta por vários pintores, retrataram, nas suas telas, banquetes em ambiente campesino, onde a festa e o alimento em abundância estão presentes. A Fome Irlandesa de George Frederick Watts A arte também exerce uma forte crítica social, expondo a intolerável miséria a que muitos estão sujeitos e o contr

HOJE - Alimentação e Pecado

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A Gula Seguindo o esquema académico tradicional do Catecismo da Igreja Católica (c. 1866), a Gula é um dos sete pecados capitais (do latim gula : garganta, boca). A sua formulação e sistematização foi realizada por S. Tomás de Aquino (séc XIII). Chamam-se capitais porque, de acordo com a etimologia da palavra, são pecados que estão na origem de outros pecados ou geram outros vícios (CIC, 1866). Os pecados capitais (Avareza, Gula, Inveja, Ira, Luxúria, Orgulho e Preguiça) são paixões fundamentais do ser humano que se converteram em vícios. São os instintos primários de conservação da própria vida e da própria espécie. A Gula seria o apetite pela vida. Pode considerar-se a gula como apetite e o apetite como fome de viver. Há uma estreita ligação entre vida e morte, entre alimentar-se e servir de alimento. O alimentar-se aparece como um desejo de supremacia, de domínio do outro, de luta pela sobrevivência. Fundamentalmente, a gula é o abuso do prazer no comer e beber, tão ne

HOJE - Literatura e Alimentação

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Procura na Biblioteca e encontra este livro: Em   A Cidade e as Serras   de Eça de Queirós, onde encontramos aquele que é talvez o mais célebre texto da nossa literatura respeitante à alimentação, e, em especial, à valorização de usos e produtos regionais. Jacinto, o português convertido à civilização parisiense, e que já não a pode dispensar, viaja para Portugal a contragosto para uma vilegiatura na sua quinta de Tormes, cujo desconforto receia, e, no termo de acidentada viagem, derreado e esfomeado, depara com o seguinte jantar: Uma formidável moça, de enormes peitos que lhe tremiam dentro das ramagens do lenço cruzado, ainda suada e esbraseada do calor da lareira, entrou esmagando o soalho, com uma terrina a fumegar. E o Melchior, que seguia erguendo a infusa do vinho, esperava que suas Incelências lhe perdoassem porque faltara tempo para o caldinho apurar... Jacinto ocupou a sede ancestral – e, durante momentos (de esgazeada ansiedade para o caseiro excelente), esfregou ener